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By Ferramentas Blog
ENTREVISTA O OLHO DA BARRIGA

Rádio TOP MIX CTPM


Ana Caroline: A peça é uma sátira que aborda a questão da igreja, do conceito de um padre um pouco diferente da visão que nós temos. Vocês já fizeram apresentações em outras cidades ocorreu em algum momento a partir da repercussão dos jornais e comentários das pessoas que assistiram à peça alguma critica maliciosa ou negativa vindo da própria Igreja a respeito da peça?




Chico Lima (Prefeito): Aconteceu um problema em Araxá de uma outra apresentação. Que eles pediram para ler o texto que iria ser apresentado no colégio Dom Bosco, ai depois que eles leram o texto eles não permitiram a apresentação do espetáculo no colégio Dom Bosco, nós tivemos que trocar o teatro. Agora foi uma critica antecipada ao espetáculo, foi uma critica ao texto, mas por outro lado eu já apresentei essa peça com freiras na platéia e elas riram bastante.


Lázaro Cardoso (Diretor): É na verdade a peça faz um apanhado geral dos poderes que seria o poder da imprensa, o poder executivo, não tem o poder legislativo, mas de alguma forma o poder político, e o poder que agente não pode negar que é o poder da igreja. Na verdade nós não estamos necessariamente criticando a igreja em especifico, estamos criticando o poder e como o poder muda o interesse das pessoas a partir do momento que tem uma grande quantia em jogo.



Roberto Garcia (Padre): A peça na verdade fala do homem ela não fala da igreja, do político, ela fala do homem com sua ganância com seu egoísmo, encima disso que se baseia todo o enredo da peça e é isso que agente foca, e o padre antes de mais nada é um homem que também pode ser ganancioso.


Aline : A primeira peça de vocês foi exibida em 1994?




Chico Lima: Desse texto foi em 94 em Belo horizonte. Depois já teve uma segunda montagem com atores diferentes no Rio de janeiro em 96 e depois houve um tempo que a peça ficou meio parada, mas como eu sou autor do texto apesar desse tempo de 94 até hoje eu lendo o texto achei que ele ainda esta muito atual apesar de ter passado muito tempo, então o Lazinho me ajudou em pequenas modificações pra adaptar pra realidade de hoje até porque a espinha dorsal do texto ainda estava muito atual. As pessoas continuam corruptas os escândalos continuam aparecendo então nós resolvemos remontar a peça do que fazermos uma montagem genuinamente aqui de Uberaba. Com atores daqui eu também estou morando aqui.


Aline: Você não é de Uberaba?


Chico Lima: Sou de Belo Horizonte, mas moro em Uberaba a mais de 10 anos.


Aline: Tem uma parte que fala que todo homem tem um preço no seu modo de ver como padre, qual seria o preço na hora do espetáculo aquela coisa de desiqualdade social de capitalismo?




Roberto Garcia (Padre): O preço seria que você paga por essa ganância alias é essa a mensagem da peça, pagamos o preço pela ganância o preço é um castigo que você tem na proporção que você pratica esses pecados.


Aline: No caso assim o elenco inteiro acha que ai começa a entrar na religião?



Roberto: Não, bom eu não vou falar no nome do elenco, eu vou fala em meu nome, como eu disse a pouco eu não vejo nada relacionado e religião, por conhecidencia tem um padre, mas também tem gerente de banco tem político e outros. Então a peça visa mostrar a ganância do homem o olho da barriga, quer dizer o homem tem o olho maior que a barriga. Não religião, não políticos, não bancários, não jornalistas e assim sucessivamente.


Lazaro: Outra coisa que é bom lembrar é o seguinte essa frase que fala que todo homem tem um preço, na verdade ela foi dita por um personagem corrupto nem é a filosofia da peça muito pelo contrario, se você for analisar a peça é ate meio moralista. Então na realidade essa frase de que todo homem tem seu preço é dita pelo um personagem que também tem o seu preço.


Roberto: Só pra remata o que o Lazaro falou, geralmente é isso mesmo o homem vê o mundo lá fora de acordo com que ele é por dentro.




Ana Caroline: Nós geralmente vemos peças de teatro focadas na questão da corrupção, mas como o escritor já disse trabalhamos com a questão da corrupção, da imprensa e da igreja entre outros assuntos. O que vocês acham a respeito da questão de satirizar a imprensa de uma forma negativa porque no caso da peça a jornalista foi comprada para fazer a reportagem.


Lazáro: Eu acho o seguinte que a imprensa ela é uma forma de poder e o poder às vezes confunde as pessoas se a pessoa tem ética, ela não vai se corrompida pelo poder, se ela não tem ética ela com certeza vai ser corrompida pelo poder, é o caso da imprensa é o caso da igreja é o caso do ser humano em geral. Então nós não estamos criticando a imprensa, estamos criticando o ser humano através de algum tipo de poder no caso a imprensa, agora da mesma forma que você pode ver políticos honestos, tem políticos corruptos, assim como também tem jornalistas que tem ética e jornalistas que não tem ética, então é questão de ponto de vista como é uma comédia nós não vamos fala do lado certinho do ser humano.


Michele Bruno (Jornalista): O que pesa é o caráter da jornalista, que não era um bom caráter. Ela se corrompeu, na verdade a jornalista ela gosta muito do trabalho ela foca muito a matéria qualquer coisinha pra ela é um furo que da noticia, só que como o dinheiro entra no negocio o dinheiro vale mais ...

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By: Aline Beatriz

Ana Caroline

Luciana